Eduardo Risso e os desenhistas brasileiros da DC Comics
Rober Machado
Até o momento, o recorde de público do FIQ foi no bate-papo com os desenhistas da DC Comics: Eduardo Risso (100 Balas), os brasileiros Ed Benes (Superman, Liga da Justiça), Renato Guedes (Smallville, Supergirl) e mediação de Cristiano Bolson, também desenhista.
Eduardo Risso foi o centro das atenções, contou sobre sua carreira, o início na Argentina e suas primeiras publicações na Europa até ser contratado pela DC Comics. Não conhecia nada de super-heróis, por sorte foi trabalhar com o gênero policial em 100 Balas, do qual gosta muito. Dos super-heróis, gostava somente de Batman, mas contou que foi difícil desenhar as histórias que fez para o Morcegão, por ser um outro estilo. A história que fez recentemente para o Wolverine foi um favor pessoal para o editor Axel Alonso e também teve dificuldades. Disse que teve sorte por trabalhar com bons roteiristas, mas não pretende escrever, só desenhar. Risso ainda teve um outro bate-papo com público, numa entrevista com o jornalista Sidney Gusman. Falou sobre suas influências, que teve aula com Alberto Breccia, e disse que se 100 Balas for adaptado para o meio audiovisual, prefere que seja na forma de série de TV, não no cinema, porque são muitos personagens e tem uma trama bem longa e complexa.
Ed Benes falou sobre sua carreira, autores e títulos que trabalhou, e também disse que presta atenção nas críticas que fazem de seu trabalho, até já mudou coisas em função disso. Quando é uma crítica construtiva, ajuda bastante, no caso dele melhorou seu trabalho e conseguiu maior destaque no mercado.
Renato Guedes falou que desenha de 1 a 2 páginas por dia e que prefere fazer a cor de seus desenhos. Todos na mesa testemunharam que um trabalho ruim de cor já prejudicou o trabalho deles.
Cristiano Bolson ainda não é tão conhecido quanto os outros por ser ter iniciado a menos tempo. Aconselha os desenhistas a trabalharem em editoras pequenas antes de tentar as grandes, assim adquirem experiência e tem algum trabalho publicado para mostrar.
Rober Machado
Até o momento, o recorde de público do FIQ foi no bate-papo com os desenhistas da DC Comics: Eduardo Risso (100 Balas), os brasileiros Ed Benes (Superman, Liga da Justiça), Renato Guedes (Smallville, Supergirl) e mediação de Cristiano Bolson, também desenhista.
Eduardo Risso foi o centro das atenções, contou sobre sua carreira, o início na Argentina e suas primeiras publicações na Europa até ser contratado pela DC Comics. Não conhecia nada de super-heróis, por sorte foi trabalhar com o gênero policial em 100 Balas, do qual gosta muito. Dos super-heróis, gostava somente de Batman, mas contou que foi difícil desenhar as histórias que fez para o Morcegão, por ser um outro estilo. A história que fez recentemente para o Wolverine foi um favor pessoal para o editor Axel Alonso e também teve dificuldades. Disse que teve sorte por trabalhar com bons roteiristas, mas não pretende escrever, só desenhar. Risso ainda teve um outro bate-papo com público, numa entrevista com o jornalista Sidney Gusman. Falou sobre suas influências, que teve aula com Alberto Breccia, e disse que se 100 Balas for adaptado para o meio audiovisual, prefere que seja na forma de série de TV, não no cinema, porque são muitos personagens e tem uma trama bem longa e complexa.
Ed Benes falou sobre sua carreira, autores e títulos que trabalhou, e também disse que presta atenção nas críticas que fazem de seu trabalho, até já mudou coisas em função disso. Quando é uma crítica construtiva, ajuda bastante, no caso dele melhorou seu trabalho e conseguiu maior destaque no mercado.
Renato Guedes falou que desenha de 1 a 2 páginas por dia e que prefere fazer a cor de seus desenhos. Todos na mesa testemunharam que um trabalho ruim de cor já prejudicou o trabalho deles.
Cristiano Bolson ainda não é tão conhecido quanto os outros por ser ter iniciado a menos tempo. Aconselha os desenhistas a trabalharem em editoras pequenas antes de tentar as grandes, assim adquirem experiência e tem algum trabalho publicado para mostrar.
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