quinta-feira, outubro 15, 2009

6° FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos

Foto: Craig Thompson ainda tinha muitos livros para autografar.

Terminou nesta segunda-feira o FIQ, Festival Internacional de Quadrinhos. O evento foi realizado no Palácio das Artes, região central de Belo Horizonte e contou com a participação de 50 convidados nacionais e internacionais. O blog da Itiban esteve no evento desde sexta-feira e traz um relato de parte do que rolou nesses dias.

Com início no dia 6 de outubro, o festival atraiu fãs de todas as idades e lugares, assim como curiosos. De acordo com a organização, foi superada a média de 60.000 visitantes do FIQ 2007 (edição anterior). A localização também atraiu quem passava pela Av. Afonso Pena, principal da cidade.

O FIQ tem como objetivo principal mesclar artistas novos e “clássicos”. Durante o evento, vários quadrinistas puderam divulgar seus trabalhos e fazer contato com outros artistas e editores. Muitos tiravam da própria mochila fanzines e revistas para dar, trocar ou vender em estandes.

A Livraria Leitura (principal de Belo Horizonte) montou o maior deles; já a editora Panini atraiu crianças com a Turma da Mônica Jovem e deixou de lado os heróis; Quadrinhos na Companhia (divisão da Companhia das Letras para HQs) trouxe também literatura, mas brilhou mesmo pela sessão de autógrafos do livro Retalhos, de Craig Thompson (foto). O autor surpreendeu pela simpatia, a ponto de ouvirmos vários comentários sobre ele durante todo o evento.

Também esteve no evento o estande 10 Pãezinhos, lançando o álbum de terror Pixu (por Becky Cloonan, Vasilis Lolos, Fábio Moon e Gabriel Bá), da editora Devir, e oferecendo trabalhos de outros artistas como Gustavo Duarte.

O problema de tráfego de pessoas que esse stand trouxe foi intensificado pela bagunça dos Quadrinhos Dependentes, no bom sentido. Fizeram até roda de samba para vender revista. De Beleléu a Samba, tinha muito quadrinho. A Itiban trouxe alguns inéditos para o público curitibano que não pode participar da festa.

O stand do Quarto Mundo foi outro a reunir uma quantidade enorme de quadrinistas e suas revistas. Encontramos o último número da revista Café Espacial e Ato 5, nova HQ de José Aguiar e André Diniz.

Os bate-papos relâmpago (com duração de 30 minutos, metade do tempo dos tradicionais) causaram sensação de frustração: o tempo se esgotava rapidamente e o público não tinha tempo para esclarecer todas as dúvidas, assim como os artistas não podiam falar tudo o que queriam.

A produção informou que o aspecto "relâmpago" foi o jeito encontrado para encaixar o maior númeo possível de participantes no FIQ. "Senão o evento iria durar 15 dias", disse o diretor-geral do FIQ, Afonso Andrade. Até que não seria ruim (desde que o evento fosse realizado no inverno).


por yasmin

2 comentários:

Dado disse...

A Livraria chama-se Leitura, não Savassi.

Mitie disse...

tem razão, Savassi é o que caiu na boca do povo. Obrigada pelo toque, yasmin