sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Lançamentos: 25/02/11
A noite mais Densa nº8, A noite mais Densa - edição especial, Lanterna Verde nº30, Liga da Justiça nº99, Superman nº99, Os novos Vingadores nº85, Universo Marvel nº10, A sombra do Batman nº8, Homem Aranha nº110, Homem de Ferro nº10, Avante Vingadores nº45, Wolverine nº45, X-men nº110 e Guerra Civil Encadernada.
Panini Mangá:
As Estrelas Cantam nº4, Tokyo Mew Mew nº3, Otomen nº7, Black Bird nº5, Elfen Lied nº9, Eureka Seven nº6, Gentlemen's Alliance nº3, Naruto Pocket nº9, Berserk nº66, Guin Saga nº5.
New Pop:
Retorno ao Labirinto nº1 e Lendas do Cristal Negro nº1.
JBC:
Summer Wars nº1, Rosario Vampire nº7, Buso Renkin nº7, Fairy Tail nº3.
Cosac Naify:
Árvore dos Desejos - de William Faulkner e ilustrado por Guazzelli.
O som e a fúria - de William Faulkner.
Quadrinhos na Cia. :
Ordinário - de Rafael Sica.
Devir:
Agente Secreto X9 - de Dashiell Hammet e Alex Raymond.
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
Lançamento: 'ORDINÁRIO' DE RAFAEL SICA
Um dos maiores expoentes da nova geração de quadrinistas brasileiros, Rafael Sica retrata o cotidiano absurdo da vida na metrópole, misturando horror, solidão,
tristeza e humor nessa coletânea de tiras em preto e branco
e sem palavras da sua série Ordinário
Ordinário é uma coletânea da série de tiras de mesmo nome, publicada por Rafael Sica em seu blog desde 2009. Essas tiras, em preto e branco e sem falas, retratam a vida na metrópole, marcada por sentimentos intensos como solidão, tristeza, medo e horror, sempre com um humor ácido e um toque de surrealismo. Nesse universo bastante particular — e facilmente reconhecível — criado por Sica, de um modo quase tragicômico questiona-se a vida urbana e o comportamento do homem contemporâneo. O resultado seria algo próximo de Macanudo, se fosse escrito por alguém como Tim Burton.
Rafael Sica teve seu trabalho publicado em revistas como Piauí e +Soma, no caderno Folhateen da Folha de S.Paulo e no fanzine Tarja Preta. Vencedor de dois prêmios HQ Mix (Desenhista Revelação e Web Quadrinhos), é considerado um dos mais influentes quadrinistas brasileiros da nova geração. A exposição “Cinza-
-Choque”, apresentada no Museu do Trabalho em Porto Alegre em 2009, contou com treze desenhos inéditos seus, feitos a lápis, e foi um reconhecimento ao valor da obra do jovem quadrinista gaúcho.
Rafael Sica nasceu em 1979, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Suas tiras já foram publicadas em grandes veículos de imprensa. Atualmente, publica a série Ordinário em seu blog e faz parte do grupo Bestiário, responsável pela revista Picabu. Para acompanhar seu trabalho, acesse
data: 23/02,quarta-feira
hora: 19hs
entrada: gratuita
local: ITIBAN COMIC SHOP
av. Silva Jardim, 845- Centro
(41)3232-5367
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
lançamento: "GEFANGENE-SEM SAÍDA" de Koostella
Em Gefangene - Sem Saída, Koostella, cartunista, brasileiro, 30 anos, 1,80 de altura, 77 quilos, sem antecedentes criminais, transporta seus leitores para dentro do espremido universo das cadeias. Neste pequeno espaço de 9 quadrinhos por página, onde pessoas tentam sobreviver sob a duvidosa custódia do Estado e com sua saúde à mercê dos companheiros de cela, Koostella conta 31 histórias de desesperança, paranoia, ironia e vingan...ça. E, como se não fosse suficiente, o autor ainda obriga os personagens a se expressar através de mímica, respeitando uma incontornável lei do silêncio. Claro que, enquanto percorremos as histórias, sentimos alívio por não vivermos restringidos por essas duras regras e agradecemos por não vermos o sol nascer quadrado, dia após dia, nem vamos precisar trocar este livro por cigarros depois da leitura. Porém, inevitavelmente vai crescendo aquela sensação de que vivemos presos do lado de fora, sujeitos a outras leis arbitrárias. Sobre o autor: KOOSTELLA (1979), cartunista e ilustrador. Autor do livro de tirinhas Quem é Toniolo?, coautor do livro Edição de Risco, organizador e autor de diversas exposições de cartuns no Brasil e Alemanha, entre elas a Die Cartoons des Weltsozial Forums, que fez parte do congresso internacional de quadrinhos Comicologischer Congress em 2004 na cidade de Munique. Produziu para a revista Brazine, em Berlim, tirinhas satirizando a vida do imigrante brasileiro. Publicou seus cartuns em jornais como O Pasquim 21 e hoje seus trabalhos podem ser encontrados em revistas como Zupi e Eulenspiegel. Texto de Koostella para a introdução de Gefangene: Moro em um país estrangeiro onde meus documentos nunca são suficientes, meus certificados apenas enfeites sem valor e, se por acaso não andar na linha, posso ser expulso da minha própria casa, talvez preso, e perderia tudo aquilo que com o passar dos anos fui conquistando lentamente. Tenho sempre que provar à polícia de imigração que meu caráter e minha disciplina são melhores que os deles próprios. Para continuar vivendo ali eu tinha que ser um cidadão exemplar, com um emprego exemplar e uma conduta perfeita. É como uma liberdade condicional para um crime que eu nunca cometi. Aqui eu não voto, não opino, não participo de nada diretamente. Assim como um presidiário, não estou incluído nos benefícios que a sociedade oferece, além do Curso de Integração, que é obrigatório e oferecido pelo governo. Afinal, eu sou um “Ausländer”, um estrangeiro, alguém que veio de longe, e, somente por essa razão, devo me sentir um pouco menos ser humano que todos aqueles que me cercam. Tenho tentado não infringir a lei. O grande desafio de lidar com a língua estrangeira me ajudou. Me fez parar de utilizar textos nos meus quadrinhos. Reinventei meu jeito de desenhar, passando a me expressar de uma maneira mais direta. O resultado foi este livro, com 31 situações de cadeia, sem texto algum e em um formato propositalmente claustrofóbico, podendo ser compreendido em qualquer parte do mundo, por integrados e não integrados. Edição patrocinada pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura - Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte - Governo do Estado de Santa Catarina Data: 18/02/11-Sexta, 19hs Local: ITIBAN COMIC SHOP Av: Silva Jardim, 845 (41)3232-5367 http://www.zarabatana.com.br htto://www.koostella.blogspot.com |
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Lançamentos: 07/02
sábado, fevereiro 05, 2011
Lançamento: "OS SERTÕES-A LUTA" + "ANO DO BUMERANGUE"
Os sertões – a luta surge como uma ousada releitura da obra Os sertões, de Euclides da Cunha, que narra um dos momentos mais marcantes da história do nosso país – a guerra de Canudos –, transformando a batalha das tropas brasileiras contra os seguidores de Antônio Conselheiro em uma emocionante novidade no mercado de quadrinhos.
A adaptação do clássico de Euclides da Cunha foi realizada pelo roteirista Carlos Ferreira e o desenhista Rodrigo Rosa. Diante do desafio de adaptar o relato épico sobre a Guerra de Canudos os autores da graphic novel adotaram uma abordagem de bastante liberdade sobre o texto de Euclides. O próprio autor é o protagonista central da viagem que adentra o sertão baiano para entender e narrar o conflito que sacudiu a sociedade brasileira no fim do século XIX.
Usando de recursos narrativos que se apoiam não só no texto do livro, mas em diários de campo do autor e outras diversas fontes de pesquisa, a graphic novel apresenta um mosaico narrativo/visual original e surpreendente.
O álbum tem o formato 21 X 28 cm, 80 páginas, faz parte da coleção Grandes Clássicos em Graphic Novel e custa R$ 49,90.
Já Ano do bumerangue é o primeiro trabalho solo de Diego Gerlach, e presta tributo ao personagem Fantasma, criado por Lee Falk (uma obsessão antiga do autor). Envolvendo variações tântricas, magia negra, uma feiticeira albina e uma célula terrorista que deflagra um surto de grafomania com o intuito de mudar os rumos políticos da nação de Bangalla, a revista é um levante dos oprimidos contra um queixo quadrado de 400 anos.
De acordo com Rafael Coutinho, desenhista de Cachalote, “Existe algo por trás dessa inquietante releitura do Fantasma. Algo que vai além do cinismo irônico, da piada chistosa ou da simples apropriação icônica. Algo que todos os quadrinistas autorais procuram, um balanço sensível entre arte e a cultura underground, entre o bom gosto e o corte profundo e seguro com os antigos padrões. É a inauguração de algo novo, que eu nunca tinha visto no quadrinho nacional.”
A revista Ano do Bumerangue tem 32 páginas e custa 10 reais.