sábado, outubro 31, 2009
quarta-feira, outubro 28, 2009
Novidades 28/10 !
-CONRAD EDITORA
GENESIS por CRUMB R$ 49,90
-8INVERSO Graphics
JOHNNY CASH - uma Biografia- por REINHARD KLEIST R$ 44,00
-RAGU ed. 7- R$ 40,00
um livrão de 240 páginas com:fernando peres,fabio zimbres,gabriel góes,joão lin,joana lira,fernando lopez,guazzelli,daniel bueno,mascaro,allan sieber,chiquinha, e muita gente mais...
-Editora Zarabatana:
SHENZEN- Guy Delisle R$ 32,00
MACANUDO VOL. 2 - Liniers R$ 35,00
-Editora Desiderata:
NEGRINHA- Jean Cristopher Camus e Olivier Tallec - R$ 44,90
-DEVIR:
OS SUBSTITUTOS - Robert Venditti & Bret Weldele- R$ 38,50
-New POP-Lumus
Vampire kisses 3, Door of Chaos 3, El Alamein e outras batalhas,OS CAÇA-FANTASMAS Ghostbusters
-HQM:
MORTOS VIVOS 4
-JBC :
DNA 4, Fullmoon 6, Hunter X Hunter 19, Love Junkies 52, Ranma 1/2 52, Tenjho tenge 10
-PANINI MANGÁ
BLEACH 28, CLAYMORE 4, Homunculus 8, Ainshteruzebaby 4
-PANINI COMICS
Dimensão DC Lanterna verde 14, Novos Titãs 64, JLA 83, Marvel Max 74, Marvel Millenium Homem Aranha 94, Novos Vingadores 69, X-Men Extra 94, Universo Marvel 52, Vingadores Invasores 6, Mad 19, Buffy 4
domingo, outubro 25, 2009
lançamento dia 30/10: "QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO"
No dia 30/10,SEXTA-FEIRA, às 19hs, a ITIBAN COMIC SHOP receberá WALDOMIRO VERGUEIRO, PAULO RAMOS e LIELSON ZENI para um bate-papo e lançamento do livro "QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO-da rejeição à prática",da editora CONTEXTO.
O livro apresenta camihos que podem ser trilhados por professores e alunos em sala de aula, a partir das obras em quadrinhos incluídas pelo governo na lista do PNBE (Programa nacional Biblioteca na Escola). Elas são agrupadas em área e/ou gêneros afins-biografias,literatura em quadrinhos,mangás, quadrinhos infantis,quadrinhos de aventura, humor- e trabalhadas em suas peculariedades temáticas e históricas, bem como aproximando, de forma prática, as publicações da realidade de sala de aula.
dia 30/10,sexta
a partir das 19 hs
na Itiban Comic Shop
Av. Silva jardim, 845 (centro/atrás do CEFET)
(41)3232-5367
itiban@netpar.com.br
entrada gratuita
quinta-feira, outubro 15, 2009
6° FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos
Terminou nesta segunda-feira o FIQ, Festival Internacional de Quadrinhos. O evento foi realizado no Palácio das Artes, região central de Belo Horizonte e contou com a participação de 50 convidados nacionais e internacionais. O blog da Itiban esteve no evento desde sexta-feira e traz um relato de parte do que rolou nesses dias.
Com início no dia 6 de outubro, o festival atraiu fãs de todas as idades e lugares, assim como curiosos. De acordo com a organização, foi superada a média de 60.000 visitantes do FIQ 2007 (edição anterior). A localização também atraiu quem passava pela Av. Afonso Pena, principal da cidade.
O FIQ tem como objetivo principal mesclar artistas novos e “clássicos”. Durante o evento, vários quadrinistas puderam divulgar seus trabalhos e fazer contato com outros artistas e editores. Muitos tiravam da própria mochila fanzines e revistas para dar, trocar ou vender em estandes.
A Livraria Leitura (principal de Belo Horizonte) montou o maior deles; já a editora Panini atraiu crianças com a Turma da Mônica Jovem e deixou de lado os heróis; Quadrinhos na Companhia (divisão da Companhia das Letras para HQs) trouxe também literatura, mas brilhou mesmo pela sessão de autógrafos do livro Retalhos, de Craig Thompson (foto). O autor surpreendeu pela simpatia, a ponto de ouvirmos vários comentários sobre ele durante todo o evento.
Também esteve no evento o estande 10 Pãezinhos, lançando o álbum de terror Pixu (por Becky Cloonan, Vasilis Lolos, Fábio Moon e Gabriel Bá), da editora Devir, e oferecendo trabalhos de outros artistas como Gustavo Duarte.
O problema de tráfego de pessoas que esse stand trouxe foi intensificado pela bagunça dos Quadrinhos Dependentes, no bom sentido. Fizeram até roda de samba para vender revista. De Beleléu a Samba, tinha muito quadrinho. A Itiban trouxe alguns inéditos para o público curitibano que não pode participar da festa.
O stand do Quarto Mundo foi outro a reunir uma quantidade enorme de quadrinistas e suas revistas. Encontramos o último número da revista Café Espacial e Ato 5, nova HQ de José Aguiar e André Diniz.
Os bate-papos relâmpago (com duração de 30 minutos, metade do tempo dos tradicionais) causaram sensação de frustração: o tempo se esgotava rapidamente e o público não tinha tempo para esclarecer todas as dúvidas, assim como os artistas não podiam falar tudo o que queriam.
A produção informou que o aspecto "relâmpago" foi o jeito encontrado para encaixar o maior númeo possível de participantes no FIQ. "Senão o evento iria durar 15 dias", disse o diretor-geral do FIQ, Afonso Andrade. Até que não seria ruim (desde que o evento fosse realizado no inverno).
por yasmin
Itiban no FIQ
Chegamos na cidade sexta-feira e logo fomos para o evento. Foi a primeira vez no FIQ. A localização central ajudou, mas fazia muito calor dentro e fora do evento. Muitas pessoas temiam que chovesse e alagasse novamente a tenda da parte externa, que abrigava sessões de autógrafos e estandes. Mas ela permaneceu a salvo.
O clima do evento era de reunião de amigos. Todo mundo se divertiu e acabou gastando mais do que podia: era HQ de tudo quanto é lugar, que possivelmente só podem ser encontradas no evento (mesmo com a internet), principalmente no caso dos fanzines. A Itiban acabou voltando com (quase) excesso de bagagem e a culpa é dos quadrinhos.
No evento contávamos com 2 cafés para comidas e bebidas e um carrinho de pipoca. Mas não é possível dizer se vendeu mais água ou cerveja. A comida mineira de verdade só fomos ver no último dia.
Infelizmente, perdemos palestras boas. Ben Templesmith, Maurício de Sousa, Liniers, Craig Thompson e Jens Harder são alguns dos que ficaram de fora da nossa programação. Também foi impossível assistir às mostras de cinema e participar da programação paralela pela falta de tempo e pela distância.
Deixando o aspecto negativo de lado, vimos muita coisa boa: no FIQ e nas redondezas era comum darmos de cara com Delisle, Tallec, José Aguiar, Benjamin e Thompson.
por yasmin
Guy Delisle
Em uma das salas de exposições os visitantes puderam conhecer alguns trabalhos não publicados no Brasil do canadense Guy Delisle (autor de Shenzhen, Pyongyang, Crônicas Birmanesas, todos editados pela Zarabatana). Alguns exemplos são Aline (livro que retrata 26 mulheres, uma para cada letra do alfabeto), Albert (mesma linha de Aline) e o livro infantil Louis à la plage, inspirado em seu próprio filho “mignon”.
Delisle trabalhou com animação por 10 anos. Da Europa, partiu para a China a fim de supervisionar equipes de desenho e resolveu transformar a experiência em HQ. Assim nasceu Shenzhen, cujas histórias foram publicadas separadamente em revistas. O autor conta que optou por utilizar giz de cera e fazer a história em p&b para passar a sensação de poeira e sujeira das construções e ruas chinesas.
Já Pyongyang surgiu de uma viagem de 2 meses ao país mais fechado do mundo: a Coreia do Norte. Entre as duas HQs, passaram-se 5 ou 6 anos. Delisle disse em sua palestra que tomava notas e fazia desenhos à noite. Quando retornou à França, fez a história. As linhas finas agora sugerem o aspecto limpo do país, e o modo como Guy desenha a estátua gigantesca de Kim Jong-il também serve para ridicularizá-la e apresentar sua própria visão: ela é desconstruída a partir da ordem pela qual é vista: pés, tronco e cabeça, perdendo parte de sua imponência.
Após passar um ano em Mianmar (antiga Birmânia), construiu o livro Crônicas Birmanesas também na França. Ele utiliza fotografias para os detalhes, mas muitas vezes usa somente sua memória. A rotina é composta por escrita pela manhã e desenhos à tarde. Um bom dia de trabalho rende 1 página, mas o trabalho “devagar” lhe permite lembrar do começo da história e assim, dar uma boa continuação e um bom ritmo de leitura.
Uma dúvida da plateia era se o autor tinha interesse jornalístico. Delisle respondeu, sempre com muita calma, que não tem como objetivo denunciar. Ele quer descrever a vida e o cotidiano, e não é possível falar da China, por exemplo, sem abordar censura e política, pois são detalhes preciosos ao tratar do país.
O traço autobiográfico, ao mesmo tempo que aproxima o leitor, possibilita a Delisle fazer uma segunda viagem junto a nós. E o humor é inevitável para passar a informação de forma mais agradável.
Apesar das dificuldades iniciais, ele afirma que a cena de quadrinhos está mudando rapidamente. No entanto, a capa de Pyongyang sofreu alterações na Noruega para não passar a imagem de história em quadrinhos, tida como infantil.
Delisle não tem interesse em transformar suas histórias em animação. Quanto ao que está por vir, sketches de seu antigo blog serão publicados. Ele também passou por Israel em 2009 e agora pelo Brasil, mas gosta de esperar para reler suas notas e então pensar se pode virar um livro. Quem sabe estaremos no seu próximo trabalho.
por yasmin
Mercado Indie
Os quatro quadrinistas de Pixu (Becky Cloonan, Vasilis Lolos, Fábio Moon e Gabriel Bá), junto a Rafael Grampá, fizeram a mesa mais divertida e relaxada do FIQ, dando dicas “pé no chão” aos iniciantes.
Foi batalhando muito que os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá chegaram onde estão, depois de quase 15 anos fazendo quadrinhos. Em 1997, ainda na faculdade, criaram o fanzine 10 Pãezinhos.
O mesmo com Becky (chegou a trabalhar em cafés) e Vasilis, que considera o mercado na Grécia pior que o brasileiro. A única mulher do grupo conta que distribuía mini-comics em convenções de quadrinhos para divulgar seu trabalho e pegar opiniões. Vasilis Lolos diz apreciar a interação entre países tão distantes a partir de HQs.
Ah, e que não largue o emprego até ter certeza de que pode viver dos quadrinhos. A não ser que você seja Rafael Grampá.
por yasmin
Quadrinhos na China
O bate-papo “Quadrinhos na China” contou com a participação do editor Patrick Abry e do quadrinista chinês Benjamin (que se mostrou muito tímido mas aparece sambando no blog da editora).
O francês Abry é fundador da editora chinesa de quadrinhos Xiao Pan e do festival de quadrinhos franceses em Pequim (criado em 2005). Seu objetivo é apresentar a grande diversidade de HQs chinesas ao mundo, pois se antes elas eram usadas apenas para propaganda, nas décadas de 80 e 90 uma nova geração surgiu.
Ele abordou em sua fala as dificuldades do mercado de quadrinhos chinês, que ainda é muito novo. Disse que não há estrutura para sustentar os artistas e que há muita censura. Não se fala de sexo nem política e violência aparece de forma “adequada”.
Pela sua editora foram publicados cerca de 70 álbuns, mas a maioria das séries chinesas são curtas. Publicar um volume já traz muitas dificuldades, talvez venha daí a inveja que Abry afirma existir às vezes do mercado japonês.
Assim como Benjamin (pseudônimo tirado do filme A primeira noite de um homem), os novos quadrinistas são autodidatas e fazem tudo por si mesmos. A internet possibilitou o acesso a outras culturas e a trabalhos de artistas de todo o mundo. O quadrinista publicou Orange na China mas teve de mudar certas cenas, consideradas “sugestivas”. O mesmo álbum foi publicado na Argentina e nos EUA.
Benjamin afirma sentir muita restrição na China e que fazer uma manifestação revolucionária pelos quadrinhos seria muito difícil: pelo governo e pelo público, o qual é composto por jovens normalmente mais interessados em histórias de amor do que em política. O artista diz que não deseja morar no exterior – ele ainda é muito inspirado pela China.
O editor Patrick também desaconselha essa mudança a quadrinistas chineses. Pela grande diferença cultural e porque os ganhos pela venda de trabalhos na europa, transformados na moeda chinesa, são suficiente para se viver bem na China (o mesmo não seria possível na Europa).
Benjamin começou com desenho tradicional mas agora é adepto do tablet, o qual ele usou durante a palestra. Ouvidos atentos às palavras dos tradutores, os olhos pousavam sobre o desenho que Benjamin ia criando com muitas cores, inspirado pelo céu de Belo Horizonte.
por yasmin
José Aguiar
José Aguiar fez sua palestra no último dia do evento, mas sua vida começou a girar em torno das HQs em 2004.
No FIQ, o curitibano lançou sua nova história em quadrinhos feita com André Diniz: Ato 5, que trata de um grupo de teatro fictício na época da ditadura. Assim como A Revolta de Canudos, ela propõe uma reflexão sobre de onde viemos.
O quadrinista também se destaca pela participação no álbum Maurício de Sousa – 50 anos. Junto a outros 49 artistas, José fez uma releitura dos personagens de Maurício, que comemora 50 anos de carreira. Na visão do curitibano, Magali come tanto que acaba virando “Megali”.
Aguiar foi um dos convidados a homenagear a França através dos quadrinhos. Isto é a França traz a visão de 30 autores (15 franceses e 15 brasileiros) sobre o país. Sua missão foi falar sobre Asterix em apenas uma página. E foi muito bem cumprida, opinião da plateia.
por yasmin
Olivier Tallec
Olivier Tallec trabalhou como ilustrador para jornais como Le Monde, Libération e revistas femininas. Um ano atrás foi publicado Negrinha (editora Desiderata) na França, mas Tallec afirma conhecer pouco de quadrinhos e se diz mais ilustrador. Mesmo assim, encantou o público com autógrafos mais que especiais no lançamento de seu livro.
O álbum Negrinha surgiu da colaboração com Jean-Christophe Camus, que propôs o projeto de história sobre sua mãe. O trabalho começou 3 anos atrás, com Camus lhe contando sobre ela, mostrando fotos de família e do Rio de Janeiro na década de 50 (local e época onde a história é ambientada).
O ilustrador veio ao Rio para pesquisar, mas disse que fatores históricos não importaram tanto. Sua maior preocupação foi captar como vivem os cariocas e como é a cidade: contar a história a partir do ambiente.
O álbum é resultado da biografia da mãe de Jean-Christophe com um toque de romance. Olivier afirma que muita coisa na história é inventada, pois a personagem ainda é viva (tem quase 80 anos) e não queria que toda sua história fosse contada.
O ilustrador procurou manter seu estilo, que diz estar mais próximo da pintura do que do desenho. Durante a palestra contou que começa com as cores (a parte mais importante de seu trabalho) e depois parte para o traço.
Olivier Tallec está trabalhando na continuação de Negrinha e numa ficção ambientada na Prússia em 1795. Desta vez ele faz parceria com outro autor, numa história com muito mais personagens e menos intimista.
por yasmin
Canini, Supermercado Ferraile e Neorama
Supermercado Ferraile
Foi montado um minimercado no FIQ para expor o trabalho dos franceses Cizo e Frédéric Felder. A proposta da dupla é reinterpretar com muito bom humor os produtos à venda nos supermercados brasileiros. As embalagens ganharam cara nova e foram colocadas em prateleiras, novamente à venda.
Neorama, mostra dirigida por Marko Ajdaric, possibilitou ao público conhecer quadrinhos de várias partes do mundo. Dispostos sobre uma mesa, as pessoas se sentavam para ler ou simplesmente folhear uma HQ em língua desconhecida.
Marko coordena essa gibiteca e tem o privilégio de receber histórias em quadrinhos que muitas vezes não são lançadas no Brasil. Mas continua a oferecer espaço para os bons quadrinistas brasileiros também.
por yasmin
quarta-feira, outubro 14, 2009
lançamentos 14/10/09
DEVIR:
-PIXU(18,50) - BECKY CLOONAN, VASILIS LOLOS,FÁBIO MOON E GABRIEL BÁ (Para ler de noite!)
-THE UMBRELLA ACADEMY (34,00) - Suíte do Apcalipse - Gerard Way e Gabriel Bá, que conquistou ++ um prêmio de melhor desenhista, o Harvey Awards !!!
CIA DAS LETRAS:
- MIGUEL E OS DEMÔNIOS (34,00) - Lourenço Mutarelli
PANINI COMICS:
- Invasão Secreta #7
PANINI MANGÁ:
- TRINITY BLOOD #10
Quadrinhos Independentes:
-TARJA PRETA #6 (5,00)
ATO 5 - (5,00) - André Diniz e José Aguiar
terça-feira, outubro 06, 2009
lançamentos 06/10/09 e 6° FIQ
Confira o site e boa viagem! http://www.fiqbh.com.br/
- É TUDO MAIS OU MENOS VERDADE - O Jornalismo Investigativo,
Tendencioso e Ficcional de ALLAN SIEBER
PANINI MANGÁ:
- Chrono Crusade #6
- Marmelade boy #6
- Sunadokei #8
- Colágio Ouran #12
- MPD Psycho #10
- Ultramaniac #2
- OTOMMEN #1 (O Daniel recomenda e tá dando muita risada..hehehehe)